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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Versatilidade Pronominal



DICAS PARA TERMINAR O ANO BEM ATUALIZADO NA LÍNGUA PORTUGUESA.

Versatilidade pronominal
Por José Augusto Carvalho.

Na classificação tradicional dos pronomes pessoais, os gramáticos ensinam que "eu" é a pessoa que fala, "tu" (você) é a pessoa com quem se fala e "ele" é a pessoa de quem se fala. Os estudos linguísticos e a observação do falar cotidiano revelam que "eu" pode ser a pessoa de quem se fala, "você" pode ser a pessoa que fala e "ele" pode ser com quem se fala.

    Um "eu" que expressa outra pessoa.

Observamos nos versos de Chico Buarque, na canção Teresinha, dizem:

  "Mal sei como ele se chama,/ mas entendo o que ele quer,/ se deitou na minha cama/ e me chama de mulher..."

  Esse "eu", sujeito de "sei" e de "entendo", e as formas respectivas "me" e "minha" não podem referir-se ao autor Chico Buarque, mas à personagem que se diz "eu". O "eu", portanto, é elocutivo só na estrutura de superfície, mas na estrutura profunda é um pronome delocutivo: denota a pessoa de quem se fala, como num romance em 1ª pessoa, em que o personagem que conta a história é a pessoa de quem se fala e não a pessoa que fala, o romancista.

Retirado da revista Língua Portuguesa.



Desejamos a todos um Feliz 2014 repleto de muitas realizações e sucesso nos concursos!

Aproveite o mês de férias para aprender mais com Juliana Gouvêa, acessando seu blog ou marcando um horário.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Gabarito Comentado - Simuladão de Natal

             01) E - FIQUE ATENTO A TRANSITIVIDADE DO VERBO CABER QUE É TRANSITIVO INDIRETO. A V.Sª NÃO PERMITE O PRONOME POSSESSIVO " VOSSA", MAS SIM  O PRONOME POSSESSIVO SUA.
   
             02) B
   
             03) C- FIQUE ATENTO SE O VERBO É TRANSITIVO DIRETO "AJUDAR"  OU INDIRETO "ACONSELHAR" INFLUENCIANDO NA COLOCAÇÃO PRONOMINAL.

             04) A - A CRASE NÃO SE EMPREGA COM O PRONOME DO CASO RETO "A ELA"
              O ACENTO DA CRASE NÃO É PERMITIDO NO SEGUINTE CASO: A CRASE QUANDO É INDETERMINADA PELA AUSÊNCIA DA LOCUÇÃO ADJETIVA NÃO É ACEITA. EX: A CASA.
             O ACENTO DA CRASE NÃO É PERMITIDO NA LOCUÇÃO ADVERBIAL TEMPORAL MASCULINA "APÓS DUAS HORAS".

             05) LETRA D - A VÍRGULA INTERCALADA DEMONSTRA QUE É UM APOSTO EXPLICATIVO" O DIRETOR DEU UM VOTO DE CONFIANÇA NOS FUNCIONÁRIOS".


Nós do Curso de Português Juliana Gouvêa desejamos a todos um Feliz Natal!!!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Simuladão de Natal





APROVEITE O SIMULADO DO NATAL.

NÃO PERCA O QUE VOCÊ CONSEGUIU DURANTE O ANO EXERCITANDO A LÍNGUA PORTUGUESA COM JULIANA GOUVÊA.
ATUALIZE CADA VEZ MAIS COM ESTE SIMULADO:
  
01) Com a autoridade que ..................... cabe, V.Sª...................inspecionar os trabalhos da usina que está sob............................responsabilidade.
   A) Vos-deve-sua
   B) vos- deveis-vossa
   C) lhe-deve-vossa
   D) vos-deveis-sua
   E) lhe-deve-sua

02) Antes que se...........................reformas, os técnicos de inspeção................a recursos que porventura...........................a faltar.
     A) propossem- ativeram-se - vierem
     B) propusessem- ativeram-se- vierem
     C) propusessem- ateram-se- virem
     D) propossem- ativeram-se- virem
     E) propusessem- ateram-se- vierem
  
03) Ajudei-....................................a fazer o trabalho, mas não.............................aconselho.......................nesse emprego.
    A) lhe- lhe- a continuar
    B) lhe-o- de continuar
    C) o- lhe- continuar
    D) o-o- de continuar
    E) o-o- à continuar

04) Diga............................ela que só retornarei.........................casa após...................................duas horas.
   A) a-a-as
   B) a-à-às
   C) à-a-às
   D) à-à-as
   E)  à-à-às

05) Assinale, na folha de respostas, a alternativa em que o período está corretamente pontuado.
    A) Repetindo a recomendação o diretor deu um voto, de confiança nos funcionários, mas poucos se sensibilizaram, com isso.
    B) Repetindo a recomendação, o diretor deu um voto de confiança nos funcionários mas, poucos se sensibilizaram com isso.
    C) Repetindo, a recomendação o diretor deu um voto de confiança nos funcionários, mas poucos, se sensibilizaram com isso.
    D)Repetindo a recomendação, o diretor deu um voto de confiança nos funcionários, mas poucos se sensibilizaram com isso.
    E) Repetindo a recomendação o diretor, deu um voto de confiança, nos funcionários mas poucos se sensibilizaram, com isso.


     OS ASSUNTOS ABORDADOS NESSAS QUESTÕES SÃO FUNDAMENTAIS PARA UM BOM DESEMPENHO EM RELAÇÃO A QUALQUER EXAME QUE VOCÊ FOR PRESTAR. 

Em publicaremos o gabarito.

Desde já desejamos a todos um Feliz Natal!

domingo, 24 de novembro de 2013

Curiosidades Verbais



Fique atento não só na conjugação, observe mais no emprego dos tempos verbais.
Quando uma forma verbal para de ser usada, como é o caso da primeira pessoa de polir ou a forma pessoal de haver, com sentido de existir, o verbo torna-se defectivo, isto é, a forma morre na língua.

 CURIOSIDADES VERBAIS.

 Primeira dica.

O verbo haver, nas acepções de existir, ocorrer e acontecer, creio que tenha ficado defectivo pela impossibilidade do uso plural dele no presente do indicativo. Se a pessoa erra pluralizando o passado, por exemplo, como em "Houveram casos complicados na política brasileira", no presente essa pluralização é extremamente cacofônica: "Hão casos complicados na política brasileira". Ninguém falaria assim. Quer dizer, não deveria, porque eu mesmo ouvi uma advogada, coisa de dois anos atrás, dizer: "Hão provas contundentes contra o réu". E contra o português dela também há. E talvez ela nem tenha empregado a palavra "contundentes", que devia ser desconhecida para ela. Vá lá.

 Recomendo aos interessados estudos mais profundos sobre esse assunto em gramática históricas da língua portuguesa.
 Retirado da Revista Língua Portuguesa- Linguagem Politicamente Correta.

Segunda dica.

Fique atento na segunda dica, o verbo competir, é um bom verbo para cair no concurso; não o despreze.
 Eu COMPITO COM OS JOVENS!
É correto dizer eu compito. O verbo competir se conjuga normalmente tem como modelo o verbo repetir:
 eu repito            eu compito

 tu repetes         tu competes

 ele repete         ele compete


Fiquem atentos ao simuladão está chegando!
Quer se preparar para começar 2014 com o pé direito? Entre em contato com a professora Juliana Gouvêa e saiba como!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Diferença entre mal e mau



Não despreze questões que considere simples.

A ESCOLHA ORTOGRÁFICA PELO MAL. NÃO CONSIDERE SÓ O DICIONÁRIO, LEMBRE-SE QUE A GRAFIA TAMBÉM ENVOLVE O CONTEXTO LINGUÍSTICO.

Evolução das palavras ajuda a explicar diferenças de grafia entre "mal" e "mau".

Por Mário Eduardo Viaro.

Para muitos, certas regras ortográficas parecem caprichos sem sentido. Por que escrevemos "Ele toca mal guitarra" e dizemos que "Ele é muito mau"? Apressa-se com uma regrinha quem aprecia as gramáticas: escreve-se "mal" quando temos um advérbio e "mau" quando for um adjetivo. Embora isso não seja explicação, deduzimos dessa regra que "mal" é o oposto de "bem", enquanto "mau" é o contrário de "bom".

AS QUESTÕES APARENTEMENTE SIMPLES TAMBÉM NECESSITAM DE UMA BOA INTERPRETAÇÃO LINGUÍSTICA.

Substituindo as palavras por seus antônimos, também teríamos (como daria um linguística gerativo-transformacional) uma "frase bem formada". Não dizemos "Ele toca bom guitarra" nem "Ele é muito bem". Como justificar a desconfortável homofonia entre "mal" e "mau", que causa erros de ortografia, se num paradigma estão "mal/bem" e noutro "mau/bom"?

Do ponto de vista etimológico e geolinguístico, a homofonia é uma ilusão, pois ocorre só nas variantes do português moderno que não pronunciam mais o -l em final de sílaba como uma consoante lateral.

No Brasil, a maioria dos falantes usa, nesse contexto, uma semivogal (esse fenômeno diacronicamente se chama "vocalização").

Ao contrário, em Portugal, exceto em dialetos pouco difundidos, o -l final ainda soa como consoante.


Obviamente, não é a consoante dental do espanhol ou do alemão, mas tem uma projeção coarticulátoria velarizada que faz lembrar do inglês e do russo. O som, tanto no inglês americano quanto na pronúncia padrão portuguesa, tende a invadir ambientes mais amplos (como no início de sílaba).


Não perca tempo e se prepare para os concursos do IPSEMG e da Polícia Militar com a professora Juliana Gouvêa!

sábado, 2 de novembro de 2013

Permuta Retórica



"Vejo cada texto que faço como um quadro de uma exposição, o ponto de parada numa viagem. Em começo de viagem, procuro essa revelação nas paisagens, para apurar o sentido da viagem inteira."
(Audálio Dantas)

Ponderação a ser feita: Essas palavras não estão no sentido real e sim no sentido figurativo (as relações lógicas), que são as definições do vocábulo as quais são adquiridas por um bom trabalho de reestruturação linguística.

O que está escondido num bom texto?

A PERMUTA RETÓRICA
Por João Jonas Veiga Sobral

As relações Lógicas
Círculo vicioso é a sucessão de períodos em que a troca entre causa e consequência resulta em continuação ininterrupta do enunciado. Para que se efetive o círculo, é preciso que a causa de um período passe a ser consequência no outro, e vice-versa.

Repare num Slogan publicitário que explora bem essa estrutura:
"Tostines vende mais porque é fresquinho; ou é fresquinho porque vende mais?"

Note que a causa "porque é fresquinho" passa a consequência no período seguinte; e a consequência passa a ser causa. Mas há muitos tropeços na elaboração dessa estrutura, provocados pela repetição da causa e da consequência, sem inversão necessária: "As coisas não andam porque ninguém confia no governo. E porque ninguém confia no governo as coisas não andam".

Note que "As coisas não andam" é consequência nas duas construções, assim como "porque ninguém confia no governo" é causa. Para que se obtenha um círculo, é preciso inverter as relações lógicas de causa e consequência:

"As coisas não andam porque ninguém confia no governo. E ninguém confia no governo, porque as coisas não andam".

Ponderações linguísticas: A linguagem dispõe de recursos capazes de promover a aceleração da enunciação e o alargamento semântico por meio da transposição de noções de causa e consequência


Há casos em que a antecipação do consequente para a enunciação posterior do antecedente garante ao texto ares de suspense ou dúvida: "As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão" (Rubem Braga, "O verão e as mulheres", em A Cidade e a Roça). O recurso é interessante na progressão discursiva para fortalecer o que se intenciona comunicar.


Preparem-se para o concurso do IPSEMG e PMMG com a professora Juliana Gouvêa!

Entrem em contato para mais informações: (31) 3293-4290

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A LEITURA TEXTUALIZADA É ESSENCIAL PARA SERMOS EFICIENTES NA COMUNICAÇÃO



Sob estranha concordância
Como a silepse é capaz de abrigar a concordância de pessoa, gênero e número sob o teto do contexto.

Veja  no poema abaixo:

A MESA, DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE .

 Como pode nossa festa
 ser de um só que não de dois?
 Os dois ora estais reunidos
 numa aliança bem maior
 que o simples elo da terra .
 Estais juntos nesta mesa
 de madeira mais de lei
 que qualquer lei da república.
 Estais acima de nós,
 acima deste jantar
 para o qual vos convocamos
 por muito - enfim - vos queremos
 e, amando, nos iludirmos
 junto da mesa
 vazia.

 Comentários a ser feitos.
 A IMPORTÂNCIA DA SEMÂNTICA - FIGURAS DE LINGUAGEM
     A interpretação contextualizada é primordial, para que acompanhe as formas de linguagem que estão sendo usadas nos veículos de comunicação na era contemporânea. Observa-se nesta passagem do poema a mesa, de Carlos Drummond de Andrade, o verbo "estar" aparece três vezes na segunda pessoa do plural, "estais", apesar de o sujeito ser a palavra "dois", que exige o verbo na terceira pessoa do plural. Além disso, ocorre duas vezes "vos", pronome pessoal oblíquo de 2ª pessoa do plural, referindo-se às duas pessoas de que fala o poema.
     Nesse texto, o poeta dirige-se ao pai, descrevendo como seria um grande jantar mineiro em sua homenagem. Ao reunir a família inteira, mortos e vivos, funde dimensões temporais e espaciais. O poeta está sozinho à mesa, falando com o pai já morto. A mesa condensa a unidade e a dualidade. O poeta resgata a figura materna e, assim, a festa deixa de ser só do pai e passa a ser de dois, o pai e a mãe.
 Ao incorporar a mãe à festa, confere a ela a dimensão do afeto e, paradoxalmente, essa grandeza conduz ao vazio. A passagem da unidade à dualidade é dada pelo sujeito "dois". Não poderia o poeta usar apenas o pronome "vós", pois não teria ele a força de indicar a duplicidade a que ele se endereça.



 REVISTA LÍNGUA - Editora segmento.


Dúvidas? Entrem em contato com a Professora Juliana Gouvêa!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Gabarito Comentado - Preposição

Resposta : b

           Temos uma preposição de valor relacional e outra de valor nocional, respectivamente, já que “dos desiludidos” é complemento nominal de “necrológio” (notícia de jornal anunciando a morte de alguém, obituário). O termo é paciente porque os “desiludidos” / os falecidos / são anunciados no jornal; e “de amor” é adjunto adnominal de “desiludidos”, por ser um termo concreto por caracterizar um “ser que morreu”.

sábado, 28 de setembro de 2013

Preposição



(NCE-UFRJ )
O necrológio dos desiludidos de amor
Carlos Drummond de Andrade

(...)    

Os médicos estão fazendo a autópsia dos que se mataram.
Que grandes corações eles possuíam
Vísceras imensas, tripas sentimentais
e um estômago cheio de poesia.

(...)

No título, as duas ocorrências da preposição de indicam respectivamente:

A) Agente/ explicação;
B) Paciente / agente;
C) Posse / meio;
D) Causa / tipo;
E)  Origem / qualidade. 



Preparem-se, o concurso do IPSEMG já está por aí! Entre em contato com a Professora Juliana Gouvêa e agende um horário!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Preconceito linguístico




Marcos Bagno 

Como era antigamente ? 

"BRASILEIRO NÃO SABE PORTUGUÊS / SÓ EM PORTUGAL SE FALA BEM PORTUGUÊS" 

Os gramáticos antigos recomendavam, ou acatavam, que as formas faltantes dos verbos defectivos fossem preenchidas por um verbo similar. O verbo que mais aparece nas gramáticas antigas seguindo esse padrão é precaver-se. Como ele só é empregado nas arrizotônicas, isto é, quando a vogal tônica está fora do radical (nós nos precavemos, vós vos precaveis, radical precav), os gramáticos sugeriam que as formas faltantes da conjugação fossem preenchidas por um sinônimo, precatar, por exemplo. Então a conjugação "completa" do verbo precaver-se ficava assim: 
               
OBSERVE O EXEMPLO: 

EU ME PRECATO
TU TE  PRECATAS 
ELE SE PRECATA 
NÓS NOS PRECAVEMOS 
VÓS VOS PRECAVEIS 
ELES SE PRECATAM .
                    
                HOJE ISSO É INUSUAL 

     Agora é com vocês. 

 Questão nº1 
Há erro de concordância verbal na sentença: 
 a) Devemos imaginar que possam haver verdadeiros patriotas entre nós. 
 b) Hão de existir sempre preconceitos contra os quais não se pode lutar. 
 c) Haverão os mortos de retornar e retomar o que lhes pertencia de direito? 
 d) Os acordos havidos entre as partes serão respeitados. 
 e)  Cuidemos para que não haja injustiças na distribuição dos cargos. 












GABARITO COMENTADO: 
LETRA OFICIAL A - Devemos imaginar que possa haver verdadeiros patriotas entre nós. 


Dúvidas? Entrem em contato com a Professora Juliana Gouvêa e agende seu horário!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

NOVIDADES REFERENTE A LINGUAGEM COLOQUIAL VERSUS A LINGUAGEM FORMAL


 
PRECONCEITO LINGUÍSTICO.

O caso dos abundantes se dá quando popularizam-se diferentes formas verbais, criando conjuguações duplas para uma mesma pessoa, tempo, número ou modo verbal: é o caso de imprimido e impresso. 

A VELHA SABEDORIA POPULAR:
IMPRESSO OU IMPRIMIDO? 

            As vezes, verbos diferentes, ou pelo menos com empregos diversos, se utilizam do mesmo particípio. É o caso do verbo imprimir, que pode ser usado com o sentido de reprodução de caracteres ou de aplicar (imprimir velocidade a um carro, por exemplo).
             Como resolver um problema desses? O ideal é "Eu tinha imprimido  farto material escrito" ou "Eu tinha impresso farto material escrito"? O povo, espontaneamente, vai dando solução. Vem optando por ficar com impresso, esse particípio irregular, para a impressão de material escrito ou gravado e com imprimido, particípio regular, com o segundo sentido, de aplicar velocidade: "Ele tinha imprimido mais velocidade ao carro e aos poucos se aproximava dos da frente "e" Eu tinha impresso farto material escolar!".
             O povo acaba resolvendo a seu jeito esse tipo de problema. Quem ainda usa cozer, que se confundia na pronúncia com coser? Resultado da homofonia: os dois verbos praticamente estão mortos, o primeiro substituído por cozinhar, e o segundo por costurar. Pronto, desfeita a confusão. Com a indefinição de poço e poça também se resolveu: o de profundidade, vertical, portanto, é poço; o de superfície, horizontal, é poça. E assim vai: copo é para beber;  copa é onde se bebe ou come, etc. Sapiência popular.

                                   CONSIDERAÇÕES FINAIS
DEVEMOS ADQUIRIR, UMA NOVA VISÃO EM RELAÇÃO A LÍNGUA PORTUGUESA, SABENDO USÁ-LA E INTERPRETÁ-LA; DE ACORDO COM AS CIRCUNSTÂNCIAS ORAIS E ESCRITAS: RESPEITANDO A GRAMÁTICA E SEMPRE REATIVANDO O ENSINO DA NOSSA LÍNGUA; GRAMÁTICA REFLEXIVA.

domingo, 25 de agosto de 2013

DÚVIDA NA HORA DE FALAR - Gabarito

GABARITO DA ÚLTIMA POSTAGEM:
1- pelo
2- pelo
3- por
4- por
5- com a
6- pelos
7-
a
8- ao
9- à
10- aos 





Ainda restaram dúvidas? Entre em contato com a Professora Juliana Gouvêa e marque seu horário!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

DÚVIDA NA HORA DE FALAR



ANTIPATIA PELO CHEFE, COM O CHEFE, AO CHEFE OU DO CHEFE? 
DEIXAI VIR A MIM (OU VIREM A MIM?) AS CRIANCINHAS. 


                Desafio 
                            NÃO SÓ GRAMÁTICA 
    1) Exercite o seu português completando as lacunas com as partículas indicadas entre parênteses

1) Este livro foi escrito por um aficionado ................... futebol. (com o, do, pelo, ao)
2) O livro conta o retorno do Brasil .............................. ápice do futebol mundial ( ao, com, pelo)
3) Nota-se a aversão ....................................................... exercícios físicos em todas as camadas da população ( por, com, a)
4) Quando Darwin tinha dez anos, ele já era ávido............ conhecimentos (de, por, em, com).
5) Ele trabalha em uma sala contígua.................................. minha (com a, da, à ).
6) O dono do hotel mostrou-se hostil ................................ convidados (aos, com, pelos)
7) A escritora demonstrou ser avessa ............................... demonstrações de carinho (com, a, por)
8) Tais caracteristicas são inerentes .............................. ser humano ( com o, ao, pelo)
9) A passagem de pedestres foi construída rente .............. linha de trem (com a , à )
10) Admiro os comissários de bordo , pois eles são sempre solícitos .......... passageiros (com os, aos, pelos ) . 

            CONSIDERAÇÕES FINAIS: PORQUE LÍNGUA, FORÇOSO REPETIR, NÃO É SÓ GRAMÁTICA. É INTERAÇÃO, E É PROTESTO DE RUA; É FALAR E OUVIR, ESCREVER E LER, MAS TAMBÉM INTRIGA E LUTA, CERTEZA E DRIBLE, INTELIGÊNCIA E INCONSCIÊNCIA, DELICADEZA E MÁGOA, PRAZER E CUMPLICIDADE. A CULPA DE ELA SE TORNAR MENOS DO QUE É ( SER "SÓ GRAMÁTICA" ) É APENAS NOSSA.



AGUARDEM, ESTA SEMANA SAI O GABARITO.

SE PREPAREM COM A PROFESSORA JULIANA GOUVÊA!!

domingo, 11 de agosto de 2013

A importância da fala na linguagem



 "A fala é o dia a dia do falante, com menor preocupação gramatical e maior ênfase e sentidos, que guiam a comunicação" 

 Confusão e insegurança na pronúncia (a interferência da oralidade na escrita) / O grande desafio da Língua Portuguesa em relação a escrita e a Língua falada envolvendo a sociedade, ou seja, sociolínguistica.  

        Talvez o medo de errar a pronúncia de verbos ainda não defectivos seja um desses fortes fatores transformadores. Veja, como a oralidade interfere na escrita, "eu não compito com ele abertamente",  de maneira que muita gente reluta para dizer isso", achando que, se o verbo é competir, por que teria essa forma compito? Mas nessa mesma linha não vejo ninguém com receio de dizer "eu não confiro dados de banco "! Ora, confiro é formas do verbo conferir, ou seja, convivemos bem com uma forma consagrada e tememos a forma menos usual. Assim, se as pessoas vão deixando de empregar os verbos por esse tipo de medo, a tendência deles é ficar com defeito. 
        Peguemos o verbo polir. Ainda que seja um verbo sem defeito, a primeira pessoa do presente do indicativo é pulo, mas corre-se o risco de confundir com a forma pulo do verbo pular. Numa frase como "eu pulo meu carro uma vez por mês", o que será que o interlocutor ou leitor entenderá? Acaba ficando ambígua, apesar da dificuldade evidente e aparente de se pular um carro. O mais lógico aqui seria polir. Por achar que essa confusão é insuperável, vai-se deixando de usar essa forma do verbo polir e ela simplesmente morre, transformando-o num defectivo, o que ocorrerá brevemente . 
          
                Considerações finais: Gramática nunca mais / Veja o exemplo  

                                          Variações de registro - oralidade e escrita 

    Segundo Marcuschi ," A oralidade seria uma prática social interativa para fins comunicativos que se apresenta sob variadas formas e gêneros textuais" 
                            Veja , então, aqui o trecho da entrevista, num bate papo informal. 

    P: Como é o dia a dia na vida de vocês aqui na comunidade ?
    E1:Ah! Nóis levanta cedo pra ir da iscola
    E2: Também nóis ajuda nossos pais, joga bola solta pipa .
    P: Vocês nasceram aqui na comunidade, vocês gostam daqui? 
    E1: Opa! Aqui é nossa vida, aqui todo mundo conhece todo mundo. 
    E2: Ali na esquina, tem um sapatero que é meu tio, ele é muito manero, o senhor conhece ele? 
    P: Não! Por que você diz que seu tio é muito maneiro? 
    E2: Ah! Porque ele é divertido, é brincalhão, zua todo mundo, é legal!
    P: Então! O que vocês esperam do futuro? 
    E1: Eu quero istuda e fazê faculdade, quero sê adevogado.
    E2: Ah! Eu num sei ainda o que eu quero não! 
Eu trabalho de pegá caxa de papelão na rua, sabe!

      OBSERVAÇÕES A SEREM CONSIDERADAS. 
Pôde-se observar nesta pesquisa o registro de algumas palavras na escrita, a expectativa, devido ao tempo de escolarização desses informantes, seria um maior número de acertos quanto a fala, mas o que pôde-se observar é que os erros não eram esperados, pois ocorreu informações que esses informantes eram letrados, apesar dos "erros". 
 Entende-se, então, que o comportamento das semivogais altas glides/i/ e /u/ tanto na "ditongação" e "monotongação"e, sobretudo na fala, é considerado normal em algumas regiões, comunidades e nível social.

     NÃO SÓ ATUALIZE MAS APRIMORE SEU PORTUGUÊS CADA VEZ MAIS NO CURSO JULIANA ROCHA GOUVÊA.

sábado, 3 de agosto de 2013

Os tijolos das palavras


    

As palavras lexicais são carregadas de significados enquanto as gramaticais são "vazias" mas são a base da formação das frases e textos. 
       
GRAMATICALIZAÇÃO 
RELAÇÕES LINGUISTICAS 


        A gramaticalização tem seu papel primordial no processo da mudança linguistica: assim como as erupções vulcânicas, os maremotos, os terremotos abalam e redesenham a face da terra, 
a gramaticalização também contribui para extinção de "espécies" gramaticais e, ao mesmo tempo, para o surgimento de novas. Os principais agentes da gramaticalização são: a metáfora, a metonímia, a analogia, a reanálise sintática , a recategorização, a relação icônica etc...

        Veja o exemplo / teste em que nível esta seu português.

    Na frase "Há três anos (que) não o vejo", "há" é verbo ou preposição? De um lado, "há" permite flexão de tempo ("Havia três anos que não o via") e comuta com "faz"; de outro, comuta com preposições; "Não o tenho visto por três anos", "De três anos para cá não o vejo". (Em italiano e alemão, a mesma construção utiliza respectivamente as preposições da e seit, "desde": Da tre anni non lo vedo, Seit drei Jahren habe ich ihn nicht gesehen.) Se "há" é verbo, então o período é composto por subordinação, em que "há três anos" é a oração principal e "que não o vejo" é a subordinada. Mas também é possível considerar que o período é simples e que "há três anos" é adjunto adverbial de tempo; logo, "há" seria uma preposição? 
              
         ALDO BIZZOCCHI é doutor em linguística pela USP e AUTOR DE LÉXICO E IDEOLOGIA NA EUROPA OCIDENTAL (Annablume)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Aspectos linguísticos / Código e Símbolos (signos visuais)

O homem desenvolveu seus sistemas simbólicos para utilizá-los em situações específicas de interlocução . A necessidade de criar dispositivos que permitissem o diálogo em momentos e / ou lugares distintos levou à adoção universal de alguns desses sistemas . Considerando que a interpretação de textos codificados depende da sincronia entre o emissor e o receptor . "Do universal ao secreto " 


Dicotomia / Diferenças entre a oralidade x escrita
                                              



A linguagem humana pode ter tido origem nos gestos, e não na fala.
    
Fim de noite. Com aquela generosidade que só o chope concede, você anuncia: "Hoje sou eu que pago". O garçom está entregando um prato de fritas no outro lado do salão. Você acena para ele e em seguida sinaliza com a mão no ar, com quem escreve com uma caneta imaginária. O garçom responde com um aceno de cabeça e o polegar para cima e segue rumo ao caixa. Estamos todos entendidos: você acaba de pedir a conta. É um exemplo comum de como os gestos podem substituir a fala. Na história do gênero humano, porém, pode ter acontecido o contrário. No livro Da Mão para a Boca-As Origens da Linguagem, Michael C.Corballis, Professor de psicologia e ciências cognitivas da Universidade Auckland, Nova Zelândia, afirma que o ser humano começou a falar com as mãos, visto que existe a linguagem do surdo e mudo.

Quer uma linguagem mais interativa do que essa?!


Vocês conseguem dar outros exemplos como o citado no texto? Aguardamos sua resposta!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

As marcas da oralidade estão presentes em todas as classes sociais?





Presenciamos  esse fato "a manifestação nas ruas".
Sim. Depende do quê o falante propõe. A proposta seria uma prática social interativa para fins comunicativos que se apresenta sob variadas formas ou gêneros textuais baseados na realidade sonora; ela vai desde uma realização mais informal à mais formal nos mais variados contextos de uso.  
    
VEJA ATRAVÉS DESSE ARTIGO TIRADO DO JORNAL HOJE EM DIA / BELO HORIZONTE 22 A 28 DE JUNHO DE 2013. 

O poder da palavra (a linguagem metáforica)

E agora, José? 

"Antiglobalização? Anticorporações? Antimilitarismo? Pois não. Mas pró o quê, exatamente?" O questionamento do jornalista e mestrando em ciência política Bruno Torturra Nogueira em artigo na revista "Trip" de abril deste ano representa bem a falta de entendimento tanto da sociedade quanto de governantes e mídia frente à manifestações que explodem no Brasil desde a semana passada...



Um trecho retirado do jornal hoje em dia 

OBSERVAÇÃO: Quando nos comunicamos, usamos  variadas linguagens, porém existe uma que é reconhecidamente privilegiada por sua capacidade muito prática de comunicação: a imagética (visual); e a metáfora é a interpretação textual (a comunicação, ou seja,o diálogo entre o falante e o leitor, que é por sua vez, um mero observador do texto (o crítico). Um provérbio muito conhecido diz: "Uma imagem vale mil palavras". Esse provérbio não é encontrado no texto que foi retirado como exemplo, porém a figura de linguagem usada neste provérbio é o mesmo "a metáfora" / E agora, José?


Agora é com você! Interprete qual é o seu significado textual?

segunda-feira, 8 de julho de 2013

GABARITO COMENTADO DA NARRATIVA ORAL


                RETEXTUALIZAÇÃO 1: aluno de Letras, UFPE,4º Período.

                        
Bem, eu tenho uma família pequena- meu pai, minha mãe e meu irmão. Tenho um irmão pequeno de dez anos que influência em nada. Minha mãe é uma pessoa superlegal.

               RETEXTUALIZAÇÃO 2: aluna de Letras, UFPE, 4º Período.
                        
- Bem, eu vou falar sobre a minha família, sobre meus pais, o que acho deles e como eles me tratam.
                         - A minha família é pequena, composta pelo meu pai, minha mãe e um  irmão pequeno de dez anos que não influencia em nada. Minha mãe é superlegal!
Obrigado Marquinho. Um bom final de semana.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Até que ponto a oralidade interfere na escrita?



Curiosidades da língua / Da fala para escrita


O Preconceito línguistico 

        Quando definimos o que é a oralidade: uma prática social interativa para fins comunicativos que se apresenta sob variadas formas ou gêneros textuais baseados na realidade sonora; ela vai desde uma realização mais informal à mais formal nos mais variados contextos de uso. A língua não existe. O que existe, concretamente, são falantes da língua, seres humanos com história, cultura, crenças, desejo e poder de ação. A língua muda porque os falantes, todos, são dotados de extraordinárias capacidades cognitivas, de um cérebro que o tempo todo, a cada instante, está processando e reprocessando a língua, que é o mais importante vínculo de cada indivíduo com o universo que o rodeia e o mais importante cimento de construção da identidade de um grupo humano. Podemos observar melhor através desses dois textos.

Veja o exemplo de uma narrativa oral (uma jovem de 17 anos)

        NARRATIVA ORAL .

    eh.... eu vou falar sobre a minha família.....
 sobre os meus país ...... o que eu acho deles .......
como eles me tratam....... bem....eu tenho uma família ......
pequena ....ela é composta pelo meu pai ..... pela minha mãe ....
pelo meu irmão ..... eu tenho um irmão pequeno de ...... dez anos ......
   eh.....o mei irmão não influencia em nada ..... a minha mãe é uma pessoa
 superlegal.....sabe?
     
Da fala para a escrita -atividades de retextualização / Luiz Antônio Marcuschi . 
                                               
      Obsv: esse texto como vocês podem notar é oral, principalmente, os marcadores conversacionais do tipo
eh, de, do, da, dos (definimos esses marcadores como hesitações). Isso acontece de geração em geração (sociolinguística define isso de mudança em tempo aparente). Essa observação foi tirada da Gramática pedagógica do Português Brasileiro/Marcos Bagno (autor do livro preconceito linguístico ).

O desafio está lançado, transforme o texto oral em texto escrito sem alterar o sentido. Aguardo a resposta no Facebook!!!


http://www.facebook.com/juliana.gouvea.77

sábado, 29 de junho de 2013

Até que ponto a oralidade é aceita? É positiva ou negativa?


     
A oralidade é positiva quando estudamos as teorias linguísticas voltadas para a contemporaneidade tendo a seguinte função: mostrar que as palavras navegam pela nebulosa da língua sem respeitar fronteiras rígidas, sem se encaixar de uma vez por todas nessa ou naquela classe. E que as classes gramaticais não são compartimentos fechados mas, sim, domínios conceituais como centro mais definido e bordas extremamente fluídas, por onde as palavras podem entrar e sair sem dificuldade (linguagem figurada). Podemos observar na obra de MEIRELES C.
     
     Veja como a autora tem a capacidade de brincar com as palavras dando vida, movimento  na hora de interpreta-lás. 
   
Aí, palavras, aí, palavras 
que estranha potência a vossa! 

Todo o sentido da vida.
principia a vossa porta:
o mel do amor cristaliza 
seu perfume em vossa rosa;
sois o sonho e sois a audácia,
calúnia, fúria, derrota...

A liberdade das almas,
aí! Com letras se elabora...
E dos venenos humanos 
sois a mais fina retorta:
frágil, frágil, como o vidro 
e mais que o aço poderosa!
Reis, impérios, povos, tempos,
pelo vosso impulso rodam... 

        MEIRELES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985(fragmento). 

    OBS: Palavras não são conceituadas, apenas usadas e aplicadas de acordo com o contexto (no sentido metafórico).


Fiquem atentos aos novos posts do blog da Professora Juliana Gouvêa!

domingo, 16 de junho de 2013

Adjetivo ou Advérbio




REPARE COMO A LÍNGUA PORTUGUESA É RICA

    Os adjetivos, no entanto, ainda se enfronharam em outras aventuras gramaticais. Não contentes em serem equiparados aos verbos, depois aos nomes e,  por fim, ganharem casa própria, os adjetivos também costumam fazer as vezes de seus primos advérbios. 
     O termo latino adverbium traduz o grego epirrhema, e ambos significam "junto ao verbo". Ora, já vimos que adjectivum significa "colocado junto a". Essas duas categorias de palavras são tradicionalmente definidas como "palavra que modifica / qualifica um substantivo(adjetivo)  e "palavra que modifca / qualifica um substantivo, um verbo, um adjetivo ou outro advérbio"(advérbio). O fato é que essa semelhança de funções aproxima as duas categorias, e uma definição mais abrangente  de adjetivo, não só no PB mas em diversas línguas, seria "palavra que modifica / qualifica"     um substativo ou um verbo. Outra forma de ver os fatos é considerar, como fazem diversos autores, que os advérbios simplesmente não existem, o que existe é uma função adverbial que pode ser desempenhada pelas outras classes de palavras. É uma postura semelhante à nossa no que diz respeito aos pronomes, aqui são tratados como uma função e não como uma classe específica. 

         NÃO BASTA SÓ TER A REGRA GRAMATICAL, E SIM, SABER INTERPRETA-LÁ DE ACORDO COM O CONTEXTO. 
                            CONFIRA NO EXEMPLO ABAIXO. 
SOBRE O USO DOS ADJETIVOS EM FUNÇÃO ADVERBIAL, É FÁCIL CITAR EXEMPLOS:

  

        Fale ilimitado em DDD, DDI, para telefone fixo ou celular.
        Fala sério!
        Ela canta bonito.
        Ele canta muito desafinado. 
        Pega leve! 
        Você agiu certo! 
        Ele fala muito rápido... 
        Acho que já comi bastante. 

                Coletado na gramática pedagógica do Português Brasileiro / Autor Marcos Bagno. (Português Semântico) / Instrumental 

Veja nesta semana novas dicas. O assunto não para por aí!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Gabarito - Regência

  GABARITO COMENTADO

QUESTÃO 01
 A ) Preferimos pagar juros a ficar sem o produto - correta, pelo seguinte motivo: a construção está correta porque o verbo preferir está empregado no sentido adequado “preferir uma coisa a outra. / Preferimos pagar juros do que ficar sem o produto - errada; a construção está indevida nunca deve usar o verbo preferir no sentido de "preferir mais uma coisa do que outra ".

QUESTÃO 02
 A letra b encontra correta. O verbo aludir - verbo transitivo indireto - exige sempre a preposição a. / em cujas está empregado no sentido de demarcação pelo seguinte motivo:  a partícula atrativa "nos países " deixa claro que foi usado como uma preposição locativa " em" .

QUESTÃO 03
É obrigatório e não facultativo tanto à inflação e à crise.
Observação: a palavra feminina pela masculina - devido ao aumento (a explicação refere a palavra crise), tome cuidado com a regência do verbo; verifique a transitividade verbal se é direto ou indireto, intransitivo. A regência é indireta.


Fiquem atentos aos próximos posts!

sábado, 8 de junho de 2013

Pratique e atualize o seu português - Regência



Hoje teremos um brinde: 3 questões seguidas sobre Regência. Preparem-se

 01) (TRE -RJ) " porque implica em cobrar o tempo " / porque implica cobrar o tempo. A construção do verbo implicar com a preposição em resulta, provavelmente, de um cruzamento sintático com verbo sinônimo (importar), sendo considerada errônea por alguns gramáticos. A alternativa em que há erro de regência na segunda das sentenças é:

A) Preferimos pagar juros a ficar sem o produto. / Preferimos pagar juros do que ficar sem o produto.
B) Esquecemos facilmente o belo arrazoado aquiniano. / Esquecemo-nos facilmente do belo arrazoado aquiniano.
C) Queremos informar-lhes que nossos juros são baixos. / Queremos informá-los de que nossos juros são baixos.
D) Ainda nos lembramos da belíssima aula de filosofia tomista. / Ainda nos lembra a belíssima aula de filosofia tomista.
E) Se cobrar juros é pecado, chamamos de pecadores todos os banqueiros. / Se cobrar juros é pecado, chamamos pecadores a todos os banqueiros.


02) (TRE-RJ) A desigualdade jurídica do feudalismo.......... alude o autor se faz presente ainda hoje nos países......... terras existe visível descompasso entre a riqueza e a pobreza. Tendo em vista o emprego dos pronomes relativos, completam -se corretamente as lacunas da sentença acima com :

A) A QUAL / CUJAS
B) A QUE / EM CUJAS
C) Á QUAL / EM CUJA AS
D) O QUAL / POR CUJAS
E) AO QUAL / CUJA AS


 03) Coloque a crase se for necessário. Interprete de acordo com o contexto.

 Em resumo, a presidente disse o seguinte: " Eu não concordo com políticas de combate a inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico, até porque nós temos uma contraprova dada pela realidade. Tivemos um baixo crescimento no ano passado e houve um aumento da inflação porque teve um choque de oferta devido a crise ".



Na quarta postaremos o gabarito comentado.

Não perca tempo! Atualize seu português com a professora Juliana Gouvêa! Os concursos estão aí: TJ-MG (oportunidade para 2º e 3º graus) UEMG e BC.


sexta-feira, 31 de maio de 2013

Curiosidades da Língua Portuguesa




Já perceberam as diferenças que existem entre o modo de falar do português e o modo de falar nosso, brasileiro?


Veja esse exemplo:

Diferença no uso da língua

Por exemplo, você se chama Sílvia e um português muito amigo seu quer convidar você para jantar. Ele provavelmente vai perguntar: "A Sílvia janta conosco?" Se você não estiver acostumada esse uso diferente, poderá pensar que ele está falando de uma outra Sílvia, e não de você. Porque, no Brasil, um amigo faria o mesmo convite mais ou menos assim: "Sílvia, você quer jantar com a gente?" Nós não temos, como os portugueses, o hábito de falar diretamente com alguém como se esse alguém fosse uma terceira pessoa... 

    Veja como o povo brasileiro não tem costume de usar o pronome no dia a dia, principalmente, na sua fala (a oralidade regional).
    
        Cheguei na bera do porto 
        Onde as onda se espaia.
        As garça dá meia volta,
        Senta na bera da praia.
        E o cuitelinho não gosta 
        que o botão de rosa caia.

        Quando eu vim de minha terra,
        despedi da parentaia.
        Eu entrei no Mato Grosso,
        dei em terras paraguaia.
        Lá tinha revolução, 
        enfrentei fortes bataia.

        A tua saudade corta 
        como o aço de navaia, 
        O coração fica aflito,
         bate uma, a otra faia.
        E os oio se enche d'água 
       que até a vista se atrapaia. 

A CANÇÃO "Cuitelinho", na voz de Nara Leão. Marcos Bagno (A língua de Eulália). 

OBSERVAÇÃO: Esse texto é coloquial (vocabulário popular), visto que não há necessidade da colocação pronominal, pois o seu público não é letrado. O revisor de texto tem que possuir não só o conhecimento linguístico, mas sim a distinção.


Fiquem atentos aos posts da Professora Juliana Gouvêa. Sempre teremos muitas dicas aqui!