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sábado, 29 de junho de 2013

Até que ponto a oralidade é aceita? É positiva ou negativa?


     
A oralidade é positiva quando estudamos as teorias linguísticas voltadas para a contemporaneidade tendo a seguinte função: mostrar que as palavras navegam pela nebulosa da língua sem respeitar fronteiras rígidas, sem se encaixar de uma vez por todas nessa ou naquela classe. E que as classes gramaticais não são compartimentos fechados mas, sim, domínios conceituais como centro mais definido e bordas extremamente fluídas, por onde as palavras podem entrar e sair sem dificuldade (linguagem figurada). Podemos observar na obra de MEIRELES C.
     
     Veja como a autora tem a capacidade de brincar com as palavras dando vida, movimento  na hora de interpreta-lás. 
   
Aí, palavras, aí, palavras 
que estranha potência a vossa! 

Todo o sentido da vida.
principia a vossa porta:
o mel do amor cristaliza 
seu perfume em vossa rosa;
sois o sonho e sois a audácia,
calúnia, fúria, derrota...

A liberdade das almas,
aí! Com letras se elabora...
E dos venenos humanos 
sois a mais fina retorta:
frágil, frágil, como o vidro 
e mais que o aço poderosa!
Reis, impérios, povos, tempos,
pelo vosso impulso rodam... 

        MEIRELES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985(fragmento). 

    OBS: Palavras não são conceituadas, apenas usadas e aplicadas de acordo com o contexto (no sentido metafórico).


Fiquem atentos aos novos posts do blog da Professora Juliana Gouvêa!

domingo, 16 de junho de 2013

Adjetivo ou Advérbio




REPARE COMO A LÍNGUA PORTUGUESA É RICA

    Os adjetivos, no entanto, ainda se enfronharam em outras aventuras gramaticais. Não contentes em serem equiparados aos verbos, depois aos nomes e,  por fim, ganharem casa própria, os adjetivos também costumam fazer as vezes de seus primos advérbios. 
     O termo latino adverbium traduz o grego epirrhema, e ambos significam "junto ao verbo". Ora, já vimos que adjectivum significa "colocado junto a". Essas duas categorias de palavras são tradicionalmente definidas como "palavra que modifica / qualifica um substantivo(adjetivo)  e "palavra que modifca / qualifica um substantivo, um verbo, um adjetivo ou outro advérbio"(advérbio). O fato é que essa semelhança de funções aproxima as duas categorias, e uma definição mais abrangente  de adjetivo, não só no PB mas em diversas línguas, seria "palavra que modifica / qualifica"     um substativo ou um verbo. Outra forma de ver os fatos é considerar, como fazem diversos autores, que os advérbios simplesmente não existem, o que existe é uma função adverbial que pode ser desempenhada pelas outras classes de palavras. É uma postura semelhante à nossa no que diz respeito aos pronomes, aqui são tratados como uma função e não como uma classe específica. 

         NÃO BASTA SÓ TER A REGRA GRAMATICAL, E SIM, SABER INTERPRETA-LÁ DE ACORDO COM O CONTEXTO. 
                            CONFIRA NO EXEMPLO ABAIXO. 
SOBRE O USO DOS ADJETIVOS EM FUNÇÃO ADVERBIAL, É FÁCIL CITAR EXEMPLOS:

  

        Fale ilimitado em DDD, DDI, para telefone fixo ou celular.
        Fala sério!
        Ela canta bonito.
        Ele canta muito desafinado. 
        Pega leve! 
        Você agiu certo! 
        Ele fala muito rápido... 
        Acho que já comi bastante. 

                Coletado na gramática pedagógica do Português Brasileiro / Autor Marcos Bagno. (Português Semântico) / Instrumental 

Veja nesta semana novas dicas. O assunto não para por aí!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Gabarito - Regência

  GABARITO COMENTADO

QUESTÃO 01
 A ) Preferimos pagar juros a ficar sem o produto - correta, pelo seguinte motivo: a construção está correta porque o verbo preferir está empregado no sentido adequado “preferir uma coisa a outra. / Preferimos pagar juros do que ficar sem o produto - errada; a construção está indevida nunca deve usar o verbo preferir no sentido de "preferir mais uma coisa do que outra ".

QUESTÃO 02
 A letra b encontra correta. O verbo aludir - verbo transitivo indireto - exige sempre a preposição a. / em cujas está empregado no sentido de demarcação pelo seguinte motivo:  a partícula atrativa "nos países " deixa claro que foi usado como uma preposição locativa " em" .

QUESTÃO 03
É obrigatório e não facultativo tanto à inflação e à crise.
Observação: a palavra feminina pela masculina - devido ao aumento (a explicação refere a palavra crise), tome cuidado com a regência do verbo; verifique a transitividade verbal se é direto ou indireto, intransitivo. A regência é indireta.


Fiquem atentos aos próximos posts!

sábado, 8 de junho de 2013

Pratique e atualize o seu português - Regência



Hoje teremos um brinde: 3 questões seguidas sobre Regência. Preparem-se

 01) (TRE -RJ) " porque implica em cobrar o tempo " / porque implica cobrar o tempo. A construção do verbo implicar com a preposição em resulta, provavelmente, de um cruzamento sintático com verbo sinônimo (importar), sendo considerada errônea por alguns gramáticos. A alternativa em que há erro de regência na segunda das sentenças é:

A) Preferimos pagar juros a ficar sem o produto. / Preferimos pagar juros do que ficar sem o produto.
B) Esquecemos facilmente o belo arrazoado aquiniano. / Esquecemo-nos facilmente do belo arrazoado aquiniano.
C) Queremos informar-lhes que nossos juros são baixos. / Queremos informá-los de que nossos juros são baixos.
D) Ainda nos lembramos da belíssima aula de filosofia tomista. / Ainda nos lembra a belíssima aula de filosofia tomista.
E) Se cobrar juros é pecado, chamamos de pecadores todos os banqueiros. / Se cobrar juros é pecado, chamamos pecadores a todos os banqueiros.


02) (TRE-RJ) A desigualdade jurídica do feudalismo.......... alude o autor se faz presente ainda hoje nos países......... terras existe visível descompasso entre a riqueza e a pobreza. Tendo em vista o emprego dos pronomes relativos, completam -se corretamente as lacunas da sentença acima com :

A) A QUAL / CUJAS
B) A QUE / EM CUJAS
C) Á QUAL / EM CUJA AS
D) O QUAL / POR CUJAS
E) AO QUAL / CUJA AS


 03) Coloque a crase se for necessário. Interprete de acordo com o contexto.

 Em resumo, a presidente disse o seguinte: " Eu não concordo com políticas de combate a inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico, até porque nós temos uma contraprova dada pela realidade. Tivemos um baixo crescimento no ano passado e houve um aumento da inflação porque teve um choque de oferta devido a crise ".



Na quarta postaremos o gabarito comentado.

Não perca tempo! Atualize seu português com a professora Juliana Gouvêa! Os concursos estão aí: TJ-MG (oportunidade para 2º e 3º graus) UEMG e BC.