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terça-feira, 28 de outubro de 2014

O Poder da Interpretação



LER É ESSENCIAL, MAS INTERPRETAR É PRIMORDIAL, PARA QUE POSSA SER BEM SUCEDIDO NA RELEITURA.

                          AUTORRETRATO
    
Sou o fantasma de um rei
     Que sem cessar percorre
     As salas de um palácio abandonado...
     Minha história não sei...
     Longe de mim, fumo de eu pensá-la, morre
     A ideia de que teve algum passado...

     Eu não sei o que sou
     Não sei se sou o sonho
     Que alguém do outro mundo esteja tendo...
      Creio talvez que estou
      Sendo um perfil causal de rei tristonho
      Duma história que um deus está relendo...

     Veja o que tem por trás do poema de Fernando Pessoa

      Exercite a sua releitura (a capacidade de ler entre linhas,ou seja, buscar o sentido figurado do poema)

                                              Mar português
                     Ó mar salgado, quanto do teu sal
                      São lágrimas de Portugal!
                      Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
                      Quantos filhos em vão rezaram!
                      Quantas noivas ficaram por casar
                       Para que fosse nosso, ó mar!

                       Valeu a pena? Tudo vale a pena
                        Se a alma não é pequena.
                        Quem quer passar além do Bojador
                         Tem que passar além da dor.
                          Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
                          Mas nele é que espelhou o céu.

Pessoa, Fernando. Mensagem.Intr.notas explicativas e bibliog.de Carlos Felipe Moisés. São Paulo, Difel, 1986.p.53.

domingo, 19 de outubro de 2014

Gabarito Comentado



CONFIRA MAIS UM GABARITO COMENTADO.
TESTE DE QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS RECENTES (FCC, CESPE, FUMARC, FUNDEP, ETC)

01.”Bibliotecas. Vistas de dentro de grandes monumentos, elas parecem indestrutíveis.Mas, de fato, a história mostra que bibliotecas estão sempre sendo destruídas e cada vez que uma biblioteca vem abaixo muito da civilização desaba com ela”; a expressão DE FATO tem o valor de:

GABARITO CORRETO DA QUESTÃO Nº1- LETRA OFICIAL B.

Comentário da resposta- A expressão “De Fato” possui valor de retificação de algo anterior, isto é, inicia uma correção do que foi dito: O fato de parecerem indestrutíveis, caso sejam vistas de dentro, é desmentido em seguida: a história mostra que bibliotecas estão sempre sendo destruídas e cada vez que uma biblioteca vem abaixo muito da civilização desaba com ela.



2) É um animal voraz, isto é, comilão....; o emprego de isto é nesse segmento do texto mostra que:

GABARITO CORRETO DA QUESTÃO Nº2- RESPOSTA LETRA C.

Justificativa da resposta- A expressão “isto é” visa a ratificar (esclarecer) o enunciado anterior.
Comentário das alternativas a,b,d,e referentes a questão número 2 ainda.
Letra A- Item está incorreto porque os termos “voraz” e “comilão” têm o mesmo significado.
Letra B,E- Alternativas descabidas.
Letra D- Item está incorreto porque o termo “comilão” é mais frequente do que “voraz”.


3)”....a fazenda dormia num silêncio recluso, a casa estava de luto...”. A figura de linguagem empregada pelo autor neste trecho é:

GABARITO CORRETO DA QUESTÃO Nº3- LETRA OFICIAL B.

JUSTIFICATIVA DA ASSERTIVA B- metonímia: Já li Fernando Pessoa/ Substituiu-se a obra pelo autor.
 
Leia o poema:
“Ó minha amada
  Que os olhos teus
   São cais noturnos
  Cheios de adeus
  São docas mansas
 Trilhando luzes
 Que brilham longe
 Longe nos breus
 Ó minha amada
 Que olhos os teus
Quanto mistério
Nos olhos teus
Quantos saveiros
Quantos navios
Quantos naufrágios
Nos olhos teus....”

GABARITO CORRETO REFERENTE A QUESTÃO DO POEMA- LETRA A

COMENTÁRIO DA ASSERTIVA A.
Primeiro caso; Primeiro caso: apostrofe (= invocação, chamamento)- o emissor dirige-se diretamente à amada.
Segundo caso: metáfora (comparação subjetiva entre dois termos sem o uso de conectivo)- Em “Que os olhos teus/ São caís noturnos”, o emissor compara, sem usar conectivos, os olhos da amada com os caís noturnos.
Terceiro caso: prosopopeia ( atribuição de características humanas a seres inanimados ou a animais)- Em “São docas mansas”, o adjetivo “mansas” expressa uma característica humana.
Quarto caso: anáfora (repetição de uma ou mais palavras no início de versos ou de frases)-(“Quanto saveiros /Quantos navios/ Quantos naufrágios”).


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domingo, 12 de outubro de 2014

Simuladão do Mês



APROVEITE O SIMULADÃO DO MÊS.

TESTE DE QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS RECENTES 


 01) " Bibliotecas. Vistas de dentro de grandes monumentos, elas parecem indestrutíveis. Mas, de fato, a história mostra que bibliotecas estão sempre sendo destruídas e cada vez que uma biblioteca vem abaixo muito da civilização desaba com ela"; a expressão DE FATO tem o valor de:

 A) Confirmação do que foi dito antes;
 B) Retificação de algo anterior;
 C) Explicação de algo já expresso;
 D) Ênfase a algo que vai ser dito;
 E) Conclusão de uma anterior.

 02) É um animal voraz, isto é, comilão....; o emprego de isto é nesse segmento do texto mostra que:

 A) voraz e comilão são palavras de significados diferentes;
 B) O autor empregou erradamente a palavra voraz;
 C) O autor quer explicar melhor o significado de voraz;
 D) Comilão é vocábulo mais raro do que voraz;
 E) O autor não está interessado em que o leitor entenda o que escreve.

 03) "a fazenda dormia num silêncio recluso, a casa estava de luto......" A figura de linguagem é empregada pelo autor neste trecho é:

 A) A metonímia;
 B) A antítese;
 C) A hipérbole;
 D) A metáfora;
 E) A prosopopeia ou a personificação.

 04) Texto para a questão 04.

 Leia o poema

 " Ó minha amada
 Que os olhos teus
 São cais noturnos
 Cheios de adeus
 São docas mansas
 Trilhando luzes
 Que brilham longe
 Longe nos breus...
 Ó minha amada
 Que olhos os teus
 Quanto mistério
 Nos olhos teus
 Quantos saveiros
 Quantos navios
 Quantos naufrágios
 Nos olhos teus..."

 Poema dos olhos da Amada, Vinícius de Morais 

 04) A invocação da amada (v.1), a associação dos olhos com o cais (v.2 e 3), a qualidade atribuída às docas (v.5) e a repetição do vocábulo "quantos" (v.13, 14, 15) compõe respectivamente as seguintes figuras de linguagem:

 A) apóstrofe; metáfora, prosopopeia; anáfora;
 B) paradoxo; catacrese; metonímia; polissíndeto;
 C) eufemismo; metáfora; personificação; aliteração;
 D) apóstrofe; comparação; personificação; pleonasmo;
 E) aliteração; hipérbole; prosopopeia; anáfora;


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