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domingo, 24 de novembro de 2013

Curiosidades Verbais



Fique atento não só na conjugação, observe mais no emprego dos tempos verbais.
Quando uma forma verbal para de ser usada, como é o caso da primeira pessoa de polir ou a forma pessoal de haver, com sentido de existir, o verbo torna-se defectivo, isto é, a forma morre na língua.

 CURIOSIDADES VERBAIS.

 Primeira dica.

O verbo haver, nas acepções de existir, ocorrer e acontecer, creio que tenha ficado defectivo pela impossibilidade do uso plural dele no presente do indicativo. Se a pessoa erra pluralizando o passado, por exemplo, como em "Houveram casos complicados na política brasileira", no presente essa pluralização é extremamente cacofônica: "Hão casos complicados na política brasileira". Ninguém falaria assim. Quer dizer, não deveria, porque eu mesmo ouvi uma advogada, coisa de dois anos atrás, dizer: "Hão provas contundentes contra o réu". E contra o português dela também há. E talvez ela nem tenha empregado a palavra "contundentes", que devia ser desconhecida para ela. Vá lá.

 Recomendo aos interessados estudos mais profundos sobre esse assunto em gramática históricas da língua portuguesa.
 Retirado da Revista Língua Portuguesa- Linguagem Politicamente Correta.

Segunda dica.

Fique atento na segunda dica, o verbo competir, é um bom verbo para cair no concurso; não o despreze.
 Eu COMPITO COM OS JOVENS!
É correto dizer eu compito. O verbo competir se conjuga normalmente tem como modelo o verbo repetir:
 eu repito            eu compito

 tu repetes         tu competes

 ele repete         ele compete


Fiquem atentos ao simuladão está chegando!
Quer se preparar para começar 2014 com o pé direito? Entre em contato com a professora Juliana Gouvêa e saiba como!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Diferença entre mal e mau



Não despreze questões que considere simples.

A ESCOLHA ORTOGRÁFICA PELO MAL. NÃO CONSIDERE SÓ O DICIONÁRIO, LEMBRE-SE QUE A GRAFIA TAMBÉM ENVOLVE O CONTEXTO LINGUÍSTICO.

Evolução das palavras ajuda a explicar diferenças de grafia entre "mal" e "mau".

Por Mário Eduardo Viaro.

Para muitos, certas regras ortográficas parecem caprichos sem sentido. Por que escrevemos "Ele toca mal guitarra" e dizemos que "Ele é muito mau"? Apressa-se com uma regrinha quem aprecia as gramáticas: escreve-se "mal" quando temos um advérbio e "mau" quando for um adjetivo. Embora isso não seja explicação, deduzimos dessa regra que "mal" é o oposto de "bem", enquanto "mau" é o contrário de "bom".

AS QUESTÕES APARENTEMENTE SIMPLES TAMBÉM NECESSITAM DE UMA BOA INTERPRETAÇÃO LINGUÍSTICA.

Substituindo as palavras por seus antônimos, também teríamos (como daria um linguística gerativo-transformacional) uma "frase bem formada". Não dizemos "Ele toca bom guitarra" nem "Ele é muito bem". Como justificar a desconfortável homofonia entre "mal" e "mau", que causa erros de ortografia, se num paradigma estão "mal/bem" e noutro "mau/bom"?

Do ponto de vista etimológico e geolinguístico, a homofonia é uma ilusão, pois ocorre só nas variantes do português moderno que não pronunciam mais o -l em final de sílaba como uma consoante lateral.

No Brasil, a maioria dos falantes usa, nesse contexto, uma semivogal (esse fenômeno diacronicamente se chama "vocalização").

Ao contrário, em Portugal, exceto em dialetos pouco difundidos, o -l final ainda soa como consoante.


Obviamente, não é a consoante dental do espanhol ou do alemão, mas tem uma projeção coarticulátoria velarizada que faz lembrar do inglês e do russo. O som, tanto no inglês americano quanto na pronúncia padrão portuguesa, tende a invadir ambientes mais amplos (como no início de sílaba).


Não perca tempo e se prepare para os concursos do IPSEMG e da Polícia Militar com a professora Juliana Gouvêa!

sábado, 2 de novembro de 2013

Permuta Retórica



"Vejo cada texto que faço como um quadro de uma exposição, o ponto de parada numa viagem. Em começo de viagem, procuro essa revelação nas paisagens, para apurar o sentido da viagem inteira."
(Audálio Dantas)

Ponderação a ser feita: Essas palavras não estão no sentido real e sim no sentido figurativo (as relações lógicas), que são as definições do vocábulo as quais são adquiridas por um bom trabalho de reestruturação linguística.

O que está escondido num bom texto?

A PERMUTA RETÓRICA
Por João Jonas Veiga Sobral

As relações Lógicas
Círculo vicioso é a sucessão de períodos em que a troca entre causa e consequência resulta em continuação ininterrupta do enunciado. Para que se efetive o círculo, é preciso que a causa de um período passe a ser consequência no outro, e vice-versa.

Repare num Slogan publicitário que explora bem essa estrutura:
"Tostines vende mais porque é fresquinho; ou é fresquinho porque vende mais?"

Note que a causa "porque é fresquinho" passa a consequência no período seguinte; e a consequência passa a ser causa. Mas há muitos tropeços na elaboração dessa estrutura, provocados pela repetição da causa e da consequência, sem inversão necessária: "As coisas não andam porque ninguém confia no governo. E porque ninguém confia no governo as coisas não andam".

Note que "As coisas não andam" é consequência nas duas construções, assim como "porque ninguém confia no governo" é causa. Para que se obtenha um círculo, é preciso inverter as relações lógicas de causa e consequência:

"As coisas não andam porque ninguém confia no governo. E ninguém confia no governo, porque as coisas não andam".

Ponderações linguísticas: A linguagem dispõe de recursos capazes de promover a aceleração da enunciação e o alargamento semântico por meio da transposição de noções de causa e consequência


Há casos em que a antecipação do consequente para a enunciação posterior do antecedente garante ao texto ares de suspense ou dúvida: "As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão" (Rubem Braga, "O verão e as mulheres", em A Cidade e a Roça). O recurso é interessante na progressão discursiva para fortalecer o que se intenciona comunicar.


Preparem-se para o concurso do IPSEMG e PMMG com a professora Juliana Gouvêa!

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