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terça-feira, 16 de abril de 2013

A Particularidade da Oração Subordinada Adjetiva


FIQUEM ATENTOS MAIS UMA PEGADINHA DA LÍNGUA PORTUGUESA

    

        Quando entramos no terreno das sentenças subordinadas adjetivas, todo cuidado é pouco - estamos numa área pantanosa, num solo instável e movediço. Nesse pântano estão afundando, talvez para sempre, várias regras gramaticais da nossa língua. As sentenças adjetivas (também chamadas relativas nos estudos linguísticos) representam uma estratégia de encaixamento sintático.

            EX: Meu tio Jonh é americano 
                   Meu tio Jonh não fala português 
            Meu Tio Jonh que é americano não fala português. 

    Por representar uma estrutura de encaixamento, a sentença adjetiva também é uma estratégia de síntese numa língua predominantemente analítica. Nessa síntese, a palavra que desempenha dois papéis: retorna anaforicamente o sujeito da sentença matriz e serve de transpositor, recategorizando a sentença encaixada como um adjetivo. Ora, as sentenças adjetivas - em diversas línguas românicas, línguas analíticas por excelência - têm sofrido um processo de desmonte: a palavra que se despronominalizou, perdeu sua função anafórica, e se transformou em mero conector entre duas sentenças independentes. A função anafórica (não é adjetiva) passa a ser exercida por pronomes de não-pessoa:
            EX: EU TENHO UM CONHECIDO, ALIÁS, UM AMIGO COMUM NOSSO QUE ELE É ESPECIALISTA EM COMIDA INTERNACIONAL.

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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Gabarito Comentado: A interferência da oralidade

   GABARITO COMENTADO.
Entre vários equívocos encontrados nesse exercício, o principal é o de querer que um menino escreva para o seu avô, com quem (pelo teor da carta) ele toda a intimidade, usando uma neblusa "norma culta" que, segundo a doutrina professada pela maioria dos livros didáticos, serve para os usos "formais" da língua.

    A expressão "salada de pronomes" é pejorativa, preconceituosa e distorce para os alunos o que é a realidade de sua língua materna.

   Achar que "passar para a norma culta" é "melhorar" um texto também é um grande equívoco pedagógico e sociolinguístico. A única forma linguística que talvez merecesse uma discussão(mas não uma condenação) em sala de aula seria "pra mim levar", que ainda é rejeitada por muitos falantes urbanos escolarizados, embora já seja usada sem problemas por uma elevada porcentagem de indivíduos altamente letrados, a ponto de já se caracterizar como um traço regional do português culto dos paulistanos, o que revela uma mudança linguística em processo que provavelmente culminará na aceitação dessa sintaxe no futuro. É esse tipo de discussão que se deve fazer num bom livro didático, junto, é claro, com apresentação da sintaxe padrão para eu fazer e o exame das questões sociocomunicativas envolvidas no uso de cada uma das variantes sintáticas. 


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quarta-feira, 10 de abril de 2013

A INTERFERÊNCIA DA ORALIDADE EM RELAÇÃO A ESCRITA

 

ESTAMOS LIDANDO COM A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.

Esta cartinha foi escrita às pressas. Por distração, o Dudu fez uma 'salada de pronomes'. Veja se você consegue melhorar a forma como foi redigida, aproximando-a da norma culta:

Querido vô,Tô com vontade de te contar as novidades. Logo vou te fazer uma visita. Será que o senhor não me emprestava aquela sua coleção de moedas pra mim levar na escola?
Eu devolvo ela logo, não precisa se preocupar. Me mande uma resposta. Seu neto preferido(e único), Dudu.

 
Fiquem atentos, na sexta sai o gabarito comentado!          
VALORIZE A LÍNGUA PORTUGUESA, TOMANDO AULA  COM JULIANA ROCHA GOUVÊA.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Não existe texto ruim. O que existe é o texto mal-elaborado (Reformulado)

Abaixo a reformulação do texto do último post:


          Em função da teoria da Educação das Espécies, é o que possibilita a formação mundial, a qual, conhecemos como sobrevivência dos mais aptos ao ambiente. A seleção natural se baseia na escolha dos aspectos mais úteis. Essas somente se originam a partir da determinação por/ ou através das mutações, em códigos genéticos com o passar do tempo.  
   Se no âmbito biológico as variações são imprescindíveis/essenciais à vida, no sociológico não é diferente. Uma vez que todos fossem iguais, seríamos atingidos pelos mesmos problemas sem perspectiva de resolução, visto que ou já que todas as ideias seriam semelhantes.
               Logo, a maioria das pessoas está inserida em um contexto social. Contudo; grandes inovações se fazem a partir do reconhecimento da individualidade de seus integrantes. Assim, é de nossa responsabilidade respeitar nossos semelhantes independente do sexo, raça, idade, religião, visto que dependemos mutuamente.
        Obviamente nem todas as diferenças são benéficas. Por exemplo, a diferença entre classes sociais não poderia assumir tal demissão. Para somá-la, necessitamos de uma melhor distribuição de renda aliada a oportunidade do trabalho, educação e saúde para todos.
            Devemos, assim, nos conscientizar que somos todos iguais em espécie,porém, conviver com as diferenças (por mais difícil que pareça), por isso elas nos enriquecem como pessoas. Nossos esforços, devem ser voltados contra discriminação anacrônica e via, racismo ou perseguições religiosas. Estas não nos levam a lugar algum, apenas nos desqualificam como seres humanos.


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