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terça-feira, 16 de abril de 2013

A Particularidade da Oração Subordinada Adjetiva


FIQUEM ATENTOS MAIS UMA PEGADINHA DA LÍNGUA PORTUGUESA

    

        Quando entramos no terreno das sentenças subordinadas adjetivas, todo cuidado é pouco - estamos numa área pantanosa, num solo instável e movediço. Nesse pântano estão afundando, talvez para sempre, várias regras gramaticais da nossa língua. As sentenças adjetivas (também chamadas relativas nos estudos linguísticos) representam uma estratégia de encaixamento sintático.

            EX: Meu tio Jonh é americano 
                   Meu tio Jonh não fala português 
            Meu Tio Jonh que é americano não fala português. 

    Por representar uma estrutura de encaixamento, a sentença adjetiva também é uma estratégia de síntese numa língua predominantemente analítica. Nessa síntese, a palavra que desempenha dois papéis: retorna anaforicamente o sujeito da sentença matriz e serve de transpositor, recategorizando a sentença encaixada como um adjetivo. Ora, as sentenças adjetivas - em diversas línguas românicas, línguas analíticas por excelência - têm sofrido um processo de desmonte: a palavra que se despronominalizou, perdeu sua função anafórica, e se transformou em mero conector entre duas sentenças independentes. A função anafórica (não é adjetiva) passa a ser exercida por pronomes de não-pessoa:
            EX: EU TENHO UM CONHECIDO, ALIÁS, UM AMIGO COMUM NOSSO QUE ELE É ESPECIALISTA EM COMIDA INTERNACIONAL.

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