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domingo, 11 de agosto de 2013

A importância da fala na linguagem



 "A fala é o dia a dia do falante, com menor preocupação gramatical e maior ênfase e sentidos, que guiam a comunicação" 

 Confusão e insegurança na pronúncia (a interferência da oralidade na escrita) / O grande desafio da Língua Portuguesa em relação a escrita e a Língua falada envolvendo a sociedade, ou seja, sociolínguistica.  

        Talvez o medo de errar a pronúncia de verbos ainda não defectivos seja um desses fortes fatores transformadores. Veja, como a oralidade interfere na escrita, "eu não compito com ele abertamente",  de maneira que muita gente reluta para dizer isso", achando que, se o verbo é competir, por que teria essa forma compito? Mas nessa mesma linha não vejo ninguém com receio de dizer "eu não confiro dados de banco "! Ora, confiro é formas do verbo conferir, ou seja, convivemos bem com uma forma consagrada e tememos a forma menos usual. Assim, se as pessoas vão deixando de empregar os verbos por esse tipo de medo, a tendência deles é ficar com defeito. 
        Peguemos o verbo polir. Ainda que seja um verbo sem defeito, a primeira pessoa do presente do indicativo é pulo, mas corre-se o risco de confundir com a forma pulo do verbo pular. Numa frase como "eu pulo meu carro uma vez por mês", o que será que o interlocutor ou leitor entenderá? Acaba ficando ambígua, apesar da dificuldade evidente e aparente de se pular um carro. O mais lógico aqui seria polir. Por achar que essa confusão é insuperável, vai-se deixando de usar essa forma do verbo polir e ela simplesmente morre, transformando-o num defectivo, o que ocorrerá brevemente . 
          
                Considerações finais: Gramática nunca mais / Veja o exemplo  

                                          Variações de registro - oralidade e escrita 

    Segundo Marcuschi ," A oralidade seria uma prática social interativa para fins comunicativos que se apresenta sob variadas formas e gêneros textuais" 
                            Veja , então, aqui o trecho da entrevista, num bate papo informal. 

    P: Como é o dia a dia na vida de vocês aqui na comunidade ?
    E1:Ah! Nóis levanta cedo pra ir da iscola
    E2: Também nóis ajuda nossos pais, joga bola solta pipa .
    P: Vocês nasceram aqui na comunidade, vocês gostam daqui? 
    E1: Opa! Aqui é nossa vida, aqui todo mundo conhece todo mundo. 
    E2: Ali na esquina, tem um sapatero que é meu tio, ele é muito manero, o senhor conhece ele? 
    P: Não! Por que você diz que seu tio é muito maneiro? 
    E2: Ah! Porque ele é divertido, é brincalhão, zua todo mundo, é legal!
    P: Então! O que vocês esperam do futuro? 
    E1: Eu quero istuda e fazê faculdade, quero sê adevogado.
    E2: Ah! Eu num sei ainda o que eu quero não! 
Eu trabalho de pegá caxa de papelão na rua, sabe!

      OBSERVAÇÕES A SEREM CONSIDERADAS. 
Pôde-se observar nesta pesquisa o registro de algumas palavras na escrita, a expectativa, devido ao tempo de escolarização desses informantes, seria um maior número de acertos quanto a fala, mas o que pôde-se observar é que os erros não eram esperados, pois ocorreu informações que esses informantes eram letrados, apesar dos "erros". 
 Entende-se, então, que o comportamento das semivogais altas glides/i/ e /u/ tanto na "ditongação" e "monotongação"e, sobretudo na fala, é considerado normal em algumas regiões, comunidades e nível social.

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