VEJA O EXEMPLO:
Quando estamos conversando com as pessoas,
podemos trata-lás de diversas formas, como, por exemplo, por TU
ou por VOCÊ. Ao escolher uma dessas formas de
tratamento, o falante deve mante-lá até o fim de sua conversa.
Não deve, por exemplo, dirigir-se a alguém empregando TU e logo em
seguida empregar VOCÊ. Deve manter a uniformidade de tratamento.
Na linguagem coloquial, é comum ignorar-se essa regra . Faz-se uma
mistura de formas de tratamento (FARACO E MOURA, 2005,5 : 222).
O discurso aqui é injuntivo e dogmático, sem explicações
que justifiquem suas prescrições. Por que é preciso manter "até o
fim" a suposta "uniformidade de tratamento"? Quem é que, numa
conversa espontânea com pessoas íntimas ,impõe a si mesmo esse
controle? Quem é que se detém, num diálogo íntimo, para comentar
a ilusória "mistura de tratamento"? Por que desejar que alguém, na
fala espontânea, nas negociações verbais, fique atento a uma
suposta regra que não pertence à gramática de sua língua? (MAGNO BAGNO).
E você? Utiliza a forma culta da língua portuguesa em seus escritos? E na comunicação oral também toma esse cuidado?
Dúvidas? Entre em contato com a professora Juliana Gouvêa e agende seu horário!
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