Identifique a alternativa em que se corrige a má colocação da vírgula, nas assertivas abaixo:
"Ele chegou cansado do trabalho. Parecendo mesmo desanimado. Assistindo à televisão a família não o notou."
a) Uma vez chegado do trabalho,cansado,parecia até mesmo desanimado. A família não o notou enquanto assistia à televisão.
b)Tendo chegado do trabalho cansado , parecia mesmo desanimado. A família assistia à televisão. Não o notaram .
c) Desde que chegou cansado do trabalho, parecia mesmo desanimado. Como assistisse à televisão, a família não o notou.
d) Chegou cansado do trabalho, parecendo mesmo desanimado. A família, que assistia à televisão, nem o notou.
e) Parecia mesmo desanimado,porque chegava do trabalho cansado.Enquanto que a família nem o notara, assistindo à televisão. (PUC-CAMP)
Interpretemos os exemplos acima.
a) Uma vez chegado do trabalho,cansado,parecia até mesmo desanimado.A família não o notou enquanto assistia à televisão.
Aqui ocorre ambiguidade pela má construção do primeiro período ("Uma vez que chegou, seria correto ),o maior erro é semântico: A família não o notou porque estava assistindo à televisão, e não no momento em que viam televisão. A idéia é de causa e não de tempo.
b) Tendo chegado do trabalho cansado, parecia mesmo desanimado. A família assistia à televisão. Não o notaram .
No primeiro período, aparentemente ,não ocorre erro quanto a construção gramatical (disposição das palavras); entretanto , semanticamente ,devemos evitar perídos simples sucessivos, uma vez que a coesão entre as palavras é fundamental . Notem que coloquei as palavras aparentemente e semanticamente entre vírgulas para dar ênfase deixando o argumento claro e coeso.
c) Desde que chegou cansado do trabalho, parecia mesmo desanimado.Como assistisse à televisão,a família não o notou.
O primeiro período está correto, mas o segundo ocorre um erro de interpretação (ou sentido) : Quem estava assistindo à televisão era a família, e não ele.
d) Chegou cansado do trabalho,parecendo mesmo desanimado.A família, que assistia televisão , nem o notou. Correto pois a vírgula após trabalho tem a funçaõ explicativa. Não alterando o sentido do tópico frasal que dá origem ao exercício (olhem acima na proposição do exercício ) . O que não ocorre nos outros exemplos acima , é necessário o uso do critério semântico. A interpretação.
e) Parecia mesmo desanimado, porque chegava do trabalho cansado.Enquanto que a família nem o notara, assistindo à televisão.
O primeiro período mostra uma impropriedade semântica, pois a leitura faz-nos crer que "ele sempre chegava cansado".O emprego do pretérito imperfeito (ação em continuidade no passado ) confirma a idéia que "morre" ( semântico) com o perfeito (Chegou).
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quarta-feira, 18 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
CRASE- aspectos normativos da crase :
Crase Obrigatória: Antes de hora se for possível usar ao meio dia - Chegou às duas horas (ao meio dia)
Com a palavra moda oculta - Usava sapatos à Luis XV
Antes da palavra distância,quando determinada - Fiquei à distância de dez metros / Fiquei à distância.
Existe uma diferença entre o aspecto normativo e o aspecto semântico . No semântico usamos a crase, especialmente, para dar enfase em relação a escrita. Evitando assim a ambiguidade, pois quando se faz uso deste recurso a escrita se mostra com maior clareza.
Exemplo: Na gramática normativa o uso da crase é facultativo diante da palavra de inclusão até. Semanticamente não é exatamente uma crase opcional,mas é uma
crase de sentido lógico da frase. Em benefício do contexto. Possibilitando a melhor compreensão do texto.
EX: Romeu amou Julieta até à morte. (locução adverbial temporal- até o momento de morrer)
Dirceu e Marilia amaram até a morte (inclusive a morte)
Diante dos pronomes possessivos a crase será bem vinda quando a estilistica tiver prioridade sobre as regras normativas. Quando falo de estilistica quero deixar, bem claro,que estou utilizando o recurso da crase em benefício da harmonia da escrita. EX.: Devo muito às minhas amizades. ( na gramática normativa não se usa crase antes dos pronomes possessivos). Daí tantos erros nas questões de uso de crase nos concursos públicos. Devemos e podemos usar regras, mas nunca nos limitarmos à elas (verbo no gerúndio e de movimento, crase certa. A pergunta a ser feita diante de uma regência verbal não é onde -verbo locativo- e sim aonde), é necessário sempre usarmos o bom senso e interpretação do texto.
Com a palavra moda oculta - Usava sapatos à Luis XV
Antes da palavra distância,quando determinada - Fiquei à distância de dez metros / Fiquei à distância.
Existe uma diferença entre o aspecto normativo e o aspecto semântico . No semântico usamos a crase, especialmente, para dar enfase em relação a escrita. Evitando assim a ambiguidade, pois quando se faz uso deste recurso a escrita se mostra com maior clareza.
Exemplo: Na gramática normativa o uso da crase é facultativo diante da palavra de inclusão até. Semanticamente não é exatamente uma crase opcional,mas é uma
crase de sentido lógico da frase. Em benefício do contexto. Possibilitando a melhor compreensão do texto.
EX: Romeu amou Julieta até à morte. (locução adverbial temporal- até o momento de morrer)
Dirceu e Marilia amaram até a morte (inclusive a morte)
Diante dos pronomes possessivos a crase será bem vinda quando a estilistica tiver prioridade sobre as regras normativas. Quando falo de estilistica quero deixar, bem claro,que estou utilizando o recurso da crase em benefício da harmonia da escrita. EX.: Devo muito às minhas amizades. ( na gramática normativa não se usa crase antes dos pronomes possessivos). Daí tantos erros nas questões de uso de crase nos concursos públicos. Devemos e podemos usar regras, mas nunca nos limitarmos à elas (verbo no gerúndio e de movimento, crase certa. A pergunta a ser feita diante de uma regência verbal não é onde -verbo locativo- e sim aonde), é necessário sempre usarmos o bom senso e interpretação do texto.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
DICAS: Reforma ortográfica
Trema; O trema é totalmente eliminado da língua portuguesa, sendo aceito apenas em palavras estrangeiras .
Hífen; com aos prefixos Auto, Contra, Extra, Infra, Intra, Neo, Proto, Pseudo, Semi, Supra, Ultra, Ante Arqui e Sobre , se o segundo elemento começa por "s" ou "r" , devemos dobrar as consoantes, em vez de usar o hifen.
Como era ? Como fica ?Auto-retrato Autorretrato
Auto-sustentável Autossustentável
Aplicação do hífen com vogais diferentes.
1º elemento (prefixo terminado em vogal) + 2º elemento (começa por vogal diferente da que encerra o 1º elemento), Não se usa hífen.
Como era ? Como fica ?Auto-adesivo Autoadesivo
Auto-idolatria Autoidolatria
Hífen; com aos prefixos Auto, Contra, Extra, Infra, Intra, Neo, Proto, Pseudo, Semi, Supra, Ultra, Ante Arqui e Sobre , se o segundo elemento começa por "s" ou "r" , devemos dobrar as consoantes, em vez de usar o hifen.
Como era ? Como fica ?Auto-retrato Autorretrato
Auto-sustentável Autossustentável
Aplicação do hífen com vogais diferentes.
1º elemento (prefixo terminado em vogal) + 2º elemento (começa por vogal diferente da que encerra o 1º elemento), Não se usa hífen.
Como era ? Como fica ?Auto-adesivo Autoadesivo
Auto-idolatria Autoidolatria
DICAS: CRASE- aspectos normativos da crase
Crase Obrigatória:
Antes de hora se for possível usar ao meio dia - Chegou às duas horas (ao meio dia)
Com a palavra moda oculta - Usava sapatos à Luis XV
Antes da palavra distância,quando determinada - Fiquei à distância de dez metros / Fiquei à distância.
Existe uma diferença entre o aspecto normativo e o aspecto semântico . No semântico usamos a crase, especialmente, para dar enfase em relação a escrita. Evitando assim a ambiguidade, pois quando se faz uso deste recurso a escrita se mostra com maior clareza.
Exemplo: Na gramática normativa o uso da crase é facultativo diante da palavra de inclusão até.
Semanticamente não é exatamente uma crase opcional,mas é uma
crase de sentido lógico da frase. Em benefício do contexto. Possibilitando a melhor compreensão do texto.
EX: Romeu amou Julieta até à morte .(locução adverbial temporal- até o momento de morrer)
Dirceu e Marilia amaram até a morte (inclusive a morte)
Diante dos pronomes possessivos a crase será bem vinda quando a estilistica tiver prioridade sobre as regras normativas. Quando falo de estilistica quero deixar, bem claro,que estou utilizando o recurso da crase em benefício da harmonia da escrita.
EX.: Devo muito às minhas amizades. (na gramática normativa não se usa crase antes dos pronomes possessivos). Daí tantos erros nas questões de uso de crase nos concursos públicos. Devemos e podemos usar regras, mas nunca nos limitarmos à elas (verbo no gerúndio e de movimento, crase certa. A pergunta a ser feita diante de uma regência verbal não é onde -verbo locativo- e sim aonde), é necessário sempre usarmos o bom senso e interpretação do texto .
Antes de hora se for possível usar ao meio dia - Chegou às duas horas (ao meio dia)
Com a palavra moda oculta - Usava sapatos à Luis XV
Antes da palavra distância,quando determinada - Fiquei à distância de dez metros / Fiquei à distância.
Existe uma diferença entre o aspecto normativo e o aspecto semântico . No semântico usamos a crase, especialmente, para dar enfase em relação a escrita. Evitando assim a ambiguidade, pois quando se faz uso deste recurso a escrita se mostra com maior clareza.
Exemplo: Na gramática normativa o uso da crase é facultativo diante da palavra de inclusão até.
Semanticamente não é exatamente uma crase opcional,mas é uma
crase de sentido lógico da frase. Em benefício do contexto. Possibilitando a melhor compreensão do texto.
EX: Romeu amou Julieta até à morte .(locução adverbial temporal- até o momento de morrer)
Dirceu e Marilia amaram até a morte (inclusive a morte)
Diante dos pronomes possessivos a crase será bem vinda quando a estilistica tiver prioridade sobre as regras normativas. Quando falo de estilistica quero deixar, bem claro,que estou utilizando o recurso da crase em benefício da harmonia da escrita.
EX.: Devo muito às minhas amizades. (na gramática normativa não se usa crase antes dos pronomes possessivos). Daí tantos erros nas questões de uso de crase nos concursos públicos. Devemos e podemos usar regras, mas nunca nos limitarmos à elas (verbo no gerúndio e de movimento, crase certa. A pergunta a ser feita diante de uma regência verbal não é onde -verbo locativo- e sim aonde), é necessário sempre usarmos o bom senso e interpretação do texto .
terça-feira, 10 de maio de 2011
CURRICULUM VITAE * JULIANA ROCHA GOUVÊA
CURRICULUM VITAE
JULIANA ROCHA GOUVÊA
Telefone:32934290 ou 8402-6373
Formação Acadêmica
Pós Graduação (Latu Sensu)
Especialização em Língua Portuguesa - Leitura e Produção de Texto
Centro Universitário de Belo Horizonte UNI-BH - 19/02/00 a 16/12/00
Graduação em Letras- Pontifícia Universidade de Minas Gerais (1996 a 1999)
Formação complementar
Curso Oficina "Educação e relações raciais: diálogos com a diversidade (05-2002-20hs.)
Ministrado pela Coordenadora dos Laboratórios de Currículo
-Prof. Eloísa Helena Rabelo Patrus.
Centro de Referência do Professor - Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais
Oficina Produção de Texto:"A Bola que rola" (06/2002-20hs)
Centro de referência do Professor-Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais
Ministrado pela Prof.Marina Stael Franco Resende -Diretora do Centro de Referência do Professor - Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais
Oficina: “Vida e Obra de Carlos Drummond de Andrade” - (09/2002-12hs)
Centro de Referência do Professor - Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais.Ministrado pela Prof.Marina Stael Franco Resende - Diretora do Centro de Referência do Professor.
Eventos: Jornada Literária Centenário João Guimarães Rosa-Estudo das Obras do autor com ênfases especiais à obra "Grandes Sertões Veredas". Regional Minas Gerais- Academia Familiar de Letras João Guimarães Rosa- SOBRAMES - 14 a 16/03/2008
Atividades Profissionais
Juliana Gouvêa - Curso de Preparação para Concursos através do português semântico (Português textualizado) .
Interpretação de textos
Oficina de Redação e Reciclagem do português fundamental - estudo da gramática através de textos que levem o aluno a participar do contexto atual e a usar as regras gramaticais sem contudo se prender as mesmas e fazer uso excessivo de memorização.
Publicações: -2010 - Gouvêa Juliana - Português Teoria e Prática- Série Preparação Permanente -Atualizar Empreendimentos e Publicações Jurídicas
Janeiro 2011 -Redação Oficial - Série Preparação Permanente. Atualizar Empreendimentos e Publicações Jurídicas
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